A noite sem o DOPS

Era mais qualquer tarde carioca que eu tanto gostava.

Aquele dia eu não liguei o mínimo pra ditatura, não liguei o mínimo para política. Eu estava doida pra fazer algo novo, sem o DOPS vigiar. Mas eu duvido que, naquela época e naquela cidade, eu ia encontrar algum lugar.
Comecei a minha caminhada na praia, as 19 horas. Simples, comecei de uma ponta, quando o sol do verão começava a se pôr e terminei em um rochedo - para mim inexistente até aquele momento - no outro dia, quase dez da manhã.
Talvez eu pudesse chegar no meu estúpido marido dizendo que eu tinha sido interrogada, mas ele ainda estava dormindo.
Porém, continuando.
Lá estava eu, correndo. Corri, corri, corri. E por um motivo não quis parar. Cheguei no rochedo, cansada e orgulhosa por manter o ritmo até ali. Parei quando vi um rapaz.
- Você é atleta?
- Você é do DOPS?
Ele se levantou e tirou minha blusa de corrida.
E eu fiquei parada.
Depois dele jogar minha blusa na areia, eu tirei a dele. Depois de admirar-mo-nos um pouco, sussurrei no ouvido dele para que ele me masturbasse.
Ele vou passando a mão pelo meu corpo, e colocou quatro grandes dedos de uma vez. Gemi baixo, abafando na vergonha. Eu estava em uma praia.
Ele colocava e tirava tudo, sem achar que minha calça sport atrapalhasse. Me masturbou até que eu tive um orgasmo, que ele respondeu com um sorriso. Ficou passando meu gozo por minha barriga, se excitando. Estava quase aparente que ele tinha um caralho enorme. Ele se segurava para não gemer enquanto em levei minha mão lá para baixo, junto com a dele. Naquele prazer inteiro, ele tirou minha calça e minha calcinha, assim como tirei sua calça jeans e sua cueca. Me joguei no chão com ele, transamos com brutalidade, que dava vontade de gritar. Todo aquele lugar público e escuro não me permitia gritar, me deixando mais excitada.
Pedi para que ele me chupasse. Ele se sentou, me colocou de torço para as pernas dele, me deixando com as pernas em volta do pescoço dele. Ele me chupou com força, metendo a língua com vontade. Nunca tinha recebido uma chupada como aquela. Com certeza a melhor de todas.

Eu, depois de boquetear o caralho daquele misterioso homem, dei um beijo nele.
Aquela boca era quente, doce. Quase uma bebida púrpura.
Masturbei-o, até que ele gozasse na minha cara e depois nos fodemos de novo.

No fim, estávamos tão embriagados de sexo que quase desmaiei. Deixei-o na praia, fui pra casa.

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