A Lady

Ela entrou no meu escritório por engano.
Eu chamei-a para entrar, tudo bem. Tomamos um chá... A chuva lá fora estava intensa antes dela entrar, por isso entrou toda molhada, por isso ela ficou sem blusa.
Ela tinha olhos enormes, brilhantes, escuros, lindos.
Ela era meiga e tímida, não queria ficar sem blusa. A cobri com um cobertor que eu tinha guardado.

Ainda não me lembro porque estava no escritório tão tarde.

Mas eu estava lá, conversando com ela. Ela era tão inocente, tão linda. Parecia mais, muito mais jovem que eu, mas tinha a mim idade. Comecei a excitar-me quando, depois de bebermos alguns chás batizados com whisky, ela começou a falar do jeito que se masturba e eu, com o coração batendo forte e meu clitóris pulsando pela língua e pela mão dela, levei a mão até lá e comecei a acariciar-me devagar.
- O que você está fazendo? - dizia rindo.
"Eu vou me masturbar na sua frente", quase disse.
Em vez disso, aproveitei quando ela se aproximou para me olhar e apertei os seios dela. Ela deixou, colocando seus dedos finos sobre minhas mãos. Massageeia até que sentisse seus mamilos duros.
Me sentei na mesa, ela também. Tirei a blusa dela primeiro - os peitos dela eram enormes, gostosos - eu melava a calcinha.
Ela tirou minha saia e minha calcinha, tirou minha blusa e se deitou em cima de mim. Deu-me beijos deliciosos e começou a meter dedos em mim, estimulando-me e me fazendo gemer.
Ela também gemia, enquanto eu mordia seus seios.
Gozei uma, duas, três vezes. Pedi pra que ela deitasse, enquanto eu me sentei. Coloquei as pernas dela em volta do meu pescoço e penetrei-a com a língua e depois com os dedos. Ela gozava doce.

Depois, sentadas frente a frente como duas amiguinhas de colégio, começamos a nos masturbar, disputando quem ia ter um orgasmo primeiro.
Depois, em 69, ela me chupou e eu usei um vibrador, enfiando com força naquela buceta.
Ficamos fazendo sexo um bom tempo, gozamos seriadas vezes.
Acordei na casa dela,
e fudemos de novo.

A noite sem o DOPS

Era mais qualquer tarde carioca que eu tanto gostava.

Aquele dia eu não liguei o mínimo pra ditatura, não liguei o mínimo para política. Eu estava doida pra fazer algo novo, sem o DOPS vigiar. Mas eu duvido que, naquela época e naquela cidade, eu ia encontrar algum lugar.
Comecei a minha caminhada na praia, as 19 horas. Simples, comecei de uma ponta, quando o sol do verão começava a se pôr e terminei em um rochedo - para mim inexistente até aquele momento - no outro dia, quase dez da manhã.
Talvez eu pudesse chegar no meu estúpido marido dizendo que eu tinha sido interrogada, mas ele ainda estava dormindo.
Porém, continuando.
Lá estava eu, correndo. Corri, corri, corri. E por um motivo não quis parar. Cheguei no rochedo, cansada e orgulhosa por manter o ritmo até ali. Parei quando vi um rapaz.
- Você é atleta?
- Você é do DOPS?
Ele se levantou e tirou minha blusa de corrida.
E eu fiquei parada.
Depois dele jogar minha blusa na areia, eu tirei a dele. Depois de admirar-mo-nos um pouco, sussurrei no ouvido dele para que ele me masturbasse.
Ele vou passando a mão pelo meu corpo, e colocou quatro grandes dedos de uma vez. Gemi baixo, abafando na vergonha. Eu estava em uma praia.
Ele colocava e tirava tudo, sem achar que minha calça sport atrapalhasse. Me masturbou até que eu tive um orgasmo, que ele respondeu com um sorriso. Ficou passando meu gozo por minha barriga, se excitando. Estava quase aparente que ele tinha um caralho enorme. Ele se segurava para não gemer enquanto em levei minha mão lá para baixo, junto com a dele. Naquele prazer inteiro, ele tirou minha calça e minha calcinha, assim como tirei sua calça jeans e sua cueca. Me joguei no chão com ele, transamos com brutalidade, que dava vontade de gritar. Todo aquele lugar público e escuro não me permitia gritar, me deixando mais excitada.
Pedi para que ele me chupasse. Ele se sentou, me colocou de torço para as pernas dele, me deixando com as pernas em volta do pescoço dele. Ele me chupou com força, metendo a língua com vontade. Nunca tinha recebido uma chupada como aquela. Com certeza a melhor de todas.

Eu, depois de boquetear o caralho daquele misterioso homem, dei um beijo nele.
Aquela boca era quente, doce. Quase uma bebida púrpura.
Masturbei-o, até que ele gozasse na minha cara e depois nos fodemos de novo.

No fim, estávamos tão embriagados de sexo que quase desmaiei. Deixei-o na praia, fui pra casa.

Meu caso com "Ultimo Tango a Parigi"

Quando eu vi "Ultimo Tango a Parigi", eu tinha quinze anos. Pobre garota corrompida e interrompida por uma vontade incontrolada de levar a mão até lá pra baixo e se masturbar pelo dia inteiro.
Naquele dia, eu estava muito puta com o meu namorado pra lembrar pelo que a gente brigou. Sei que, quando eu ficava brava, eu ficava faminta por aquele pescoço moreno dele. E me jogava na cama dele sem pensar.

Quem é que pensa pra dar um fodida adolescente?

Ele foi um dos meus primeiros e melhores namorados. Ele sabia como fazia e quando ia fazer, como me colocar no colo dele pra ele me foder. Ele tinha os olhos castanhos claros, uma barba forçada a crescer, dezoito anos.
Quando vi o filme, liguei pra ele imediatamente. Jeannie me lembrava de mim mesma e ele do primeiro garotinho que ela gostou.

Peguei meu iPhone recém adquirido, bem quando ele foi lançado, e liguei pra ele. Ele atendeu na hora, pediu desculpas.
Acho que ele acha que eu sou qualquer uma, que se ganha com cavalheirismo barato. Eu sou ganha pela leitura global do garoto.
Ele me ganhava toda vez, pela voz dele. Aquela voz que dava vontade de... Ele puxou fôlego no telefone:
- Estou parecendo uma garotinha hoje. Quer fazer amor comigo?
"Fazer amor"? Eu não tinha certeza do que era isso. Eu tinha quinze anos, fodia a um apenas, com o Pedro e só. Mas eu fiz porque estava com muita vontade mesmo e sei que sexo é sexo e amor é amor.
- Fazer amor? - repeti o que estava pensando, e ri alto - Você está de certo uma garotinha mesmo. Posso passar ai?
Ele sempre se aproveitou da minha fraqueza, ou ponto forte - que era minha pequena ninfomania. Eu era a ninfa dele. Sempre fui. Eu fui a que cedeu de primeira, a que queria fazia tempo, a que ia na casa dele e tirava a roupa.
- Vou te esperar no chuveiro.

Cheguei rápida na casa dele, quase correndo. Porque não era só a cidade que dividiamos, mas como também o bairro. Aliás, a mesma rua. Era tão próximo e eu fui correndo, quase gozando. Quase gozando pela boca também.
O elevador estava ocupado e corri 3 lances de escada. Sentia minha calcinha molhar devagar, louca pelo corpo daquele moleque.
Abri a porta, destrancada. Ouvi a água do chuveiro chegando no chão. Tirei as minhas roupas na sala dele mesmo, mordia a boca. Entrei no banho com ele. Ele me abraçou, tocou aquelas mãos pelo meu corpo e eu fiz o mesmo. Ele me dava vontade de morder e ser mordida, arranhar e ser arranhada. Mordi o ombro dele, ele desceu a mão para minhas pernas, depois foi para o meio delas. Foi colocando os dedos devagar, me beijando docemente. Depois de me fazer gemer baixo e me gozar de um jeito diferente. Meu coração não batia porque eu estava com tesão, quente pela água do chuveiro caindo em mim, mas senti um amor naquele sexo. E ele começou a me foder, de pé, escorregando na água. O pescoço dele era dificil de marcar, mas aquele dia eu consegui. Beijamos enquanto nos fodiamos, o tempo todo. Ele não conseguia tirar a língua da minha boca e nem eu da dele. A não ser quando mordia seu pescoço.

No fim, estavamos cansados e enrolados em uma toalha só. Suspirávamos e nos acariciávamos.
Foi a primeira vez que fiz amor, primeira, segunda, terceira.