Meu caso com "Ultimo Tango a Parigi"

Quando eu vi "Ultimo Tango a Parigi", eu tinha quinze anos. Pobre garota corrompida e interrompida por uma vontade incontrolada de levar a mão até lá pra baixo e se masturbar pelo dia inteiro.
Naquele dia, eu estava muito puta com o meu namorado pra lembrar pelo que a gente brigou. Sei que, quando eu ficava brava, eu ficava faminta por aquele pescoço moreno dele. E me jogava na cama dele sem pensar.

Quem é que pensa pra dar um fodida adolescente?

Ele foi um dos meus primeiros e melhores namorados. Ele sabia como fazia e quando ia fazer, como me colocar no colo dele pra ele me foder. Ele tinha os olhos castanhos claros, uma barba forçada a crescer, dezoito anos.
Quando vi o filme, liguei pra ele imediatamente. Jeannie me lembrava de mim mesma e ele do primeiro garotinho que ela gostou.

Peguei meu iPhone recém adquirido, bem quando ele foi lançado, e liguei pra ele. Ele atendeu na hora, pediu desculpas.
Acho que ele acha que eu sou qualquer uma, que se ganha com cavalheirismo barato. Eu sou ganha pela leitura global do garoto.
Ele me ganhava toda vez, pela voz dele. Aquela voz que dava vontade de... Ele puxou fôlego no telefone:
- Estou parecendo uma garotinha hoje. Quer fazer amor comigo?
"Fazer amor"? Eu não tinha certeza do que era isso. Eu tinha quinze anos, fodia a um apenas, com o Pedro e só. Mas eu fiz porque estava com muita vontade mesmo e sei que sexo é sexo e amor é amor.
- Fazer amor? - repeti o que estava pensando, e ri alto - Você está de certo uma garotinha mesmo. Posso passar ai?
Ele sempre se aproveitou da minha fraqueza, ou ponto forte - que era minha pequena ninfomania. Eu era a ninfa dele. Sempre fui. Eu fui a que cedeu de primeira, a que queria fazia tempo, a que ia na casa dele e tirava a roupa.
- Vou te esperar no chuveiro.

Cheguei rápida na casa dele, quase correndo. Porque não era só a cidade que dividiamos, mas como também o bairro. Aliás, a mesma rua. Era tão próximo e eu fui correndo, quase gozando. Quase gozando pela boca também.
O elevador estava ocupado e corri 3 lances de escada. Sentia minha calcinha molhar devagar, louca pelo corpo daquele moleque.
Abri a porta, destrancada. Ouvi a água do chuveiro chegando no chão. Tirei as minhas roupas na sala dele mesmo, mordia a boca. Entrei no banho com ele. Ele me abraçou, tocou aquelas mãos pelo meu corpo e eu fiz o mesmo. Ele me dava vontade de morder e ser mordida, arranhar e ser arranhada. Mordi o ombro dele, ele desceu a mão para minhas pernas, depois foi para o meio delas. Foi colocando os dedos devagar, me beijando docemente. Depois de me fazer gemer baixo e me gozar de um jeito diferente. Meu coração não batia porque eu estava com tesão, quente pela água do chuveiro caindo em mim, mas senti um amor naquele sexo. E ele começou a me foder, de pé, escorregando na água. O pescoço dele era dificil de marcar, mas aquele dia eu consegui. Beijamos enquanto nos fodiamos, o tempo todo. Ele não conseguia tirar a língua da minha boca e nem eu da dele. A não ser quando mordia seu pescoço.

No fim, estavamos cansados e enrolados em uma toalha só. Suspirávamos e nos acariciávamos.
Foi a primeira vez que fiz amor, primeira, segunda, terceira.

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