O Primeiro Café

 Despertaram em uma manhã de quinta. Ele subiu no corpo dela e a beijou.
 - Bom dia, meu amor.
 - Bom dia - Julia nem tinha aberto os olhos direito.
 Ele continuou beijando-a e passou a mão pelo seu corpo virgem e nu. Ele estava excitado demais para se conter, apertava seus seios com força e lambia o pescoço daquela que estava deitada em sua cama.
 - Vamos tomar café da manhã? - ela perguntou de olhos fechados.
 - Vamos, quero aquele mamão com limão que você me prometeu.
 Julia preparou a mesa e eles se sentaram. Comeram e trocavam olhares. Ele empurrou o leite para ela, "bebe, você bebia leite todos os dias, não é?". Eles tinham visto "Lua de Fel", do Roman Polaski, há pouco tempo. "Beba, Mimi", ele insistiu. Ela, tímida, pegou a garrafa de leite e bebeu normalmente um, dois, três goles. Na quarta vez que levou a garrafa de leite a boca, o fez escorrer pelos lábios, borbulhando o líquido branco pelo seu pescoço e seguindo para seus seios. Passou a mão pelo seu corpo e agachou-se para debaixo da mesa e engatinhou até o meio das pernas dele. Enfiou o membro enrijecido de seu parceiro na boca, que estava melada de leite gelado. Ele gemeu e jogou sua cabeça para trás, depois pegou a garrafa de leite e encheu a boca, para depois beijar as costas de Julia e soltar o líquido pelas suas costas.
 Quando ela tirou o membro dele da boca e o olhou, ele pediu para que fossem para a cama. Os dois, melados de leite. Ele ainda segurava a garrafa quando ela deitou-se. Ele ficou ajoelhado em cima dela, e colocou mais leite na boca, mas dessa vez, para melar-lhe os seios. Espumava leite e penetrava-a pela primeira vez. Penetrava-a com força e com toda a vontade que ele teve que segurar por todo esse tempo. Ela gemia alto, sem se importar com os vizinhos e as janelas abertas. Ele mordia os lábios e ela se contraía inteira, tremiam juntos. Ela o abraçava e arranhava e apertava suas costas, ele a penetrava com toda a força e de uma vez só, os dois arrastavam a cama e ela pressionava a bunda dele contra suas ancas.
E mais e mais ela o sentia pelo seu corpo, colocou as mãos sobre seu ventre e olhou-o, arregalando os olhos:
 - Eu sinto você dentro de mim, eu te sinto aqui, é ótimo.
 Dizia tão lúcida, mas depois de segundos, voltou a loucura que ele proporcionava e pedia para ele empurrar com mais força, e foi o que ele fez. Eles apenas gemiam e gemiam cada vez mais alto. Ele retirou o seu membro completamente e desceu da cama, puxou-a para si, e colocou suas pernas no seu ombro e começou a penetra-la de novo, de pé. Julia fechou os olhos, gemeu e xingou para o alto, enquanto ele gemia tão alto quanto ela. Retirou seu membro rapidamente e ejaculou.
Deitaram-se juntos, se beijaram.
 - Agora eu sou seu único homem.

Skype

Eles se falavam por webcam pois os pais dela estavam por lá de visita. Ele morava sozinho, em um prédio na mesma rua que ela. As vezes ela o olhava com o telescópio que havia ganhado, dava pra ver perfeitamente sua janela do quarto onde ela dormia. Eles se falavam por webcam, baixinho, agora que os pais dela tinham ido dormir. Então ela pegou um casaco (eram daquelas noites de inverno que ventavam tanto que chegava a trincar os ossos) e saiu, silenciosamente do seu apartamento. Chegou no prédio dele quase correndo, enquanto ele ainda a chamava no skype, vendo que a imagem dela sumira.
O porteiro já a conhecia e deixou-a subir. Subiu três lances de escada, o que a esquentou. Tocou no apartamento 302, onde ele atendeu com falta de paciência. "Quem é?" disse ele, que nem abriu os olhos direito para vê-la. Mas quando abriu, e viu que era aquela que era sua, a puxou-a logo pra dentro e, sabendo o que ela  fazia ali na sua porta, jogou-a no chão, naquele carpete bege, sujo de vinho em algumas partes. Ele posicionou seu corpo em cima do dela, sentindo os batimentos rápidos que faziam a respiração dela tão mais forte. "Subiu as escadas correndo, meu amor?", disse quando a blusa dela foi jogada ao lado deles. Ele se ajoelhou, olhando-a de longe enquanto ela continuava deitada; e ela levantou-se também, desabotoou calça dele, abriu seu zíper e beijou suas pernas e chupou sua pele, até chegar no seu sexo, fazendo-o jogar a cabeça para trás. Segurou-o firme, chupou-o com força e com prazer, até Paulo ameaçar gritar. Então ela tirou a saia que usava e sua meia-calça, jogou-as para trás e puxou aquele homem para si. Estavam deitados de novo, os dois agora nus, naquele carpete bege, que tinha algumas manchas de vinho. Ele deitou sua cabeça entre seus seios e passou a língua por seus mamilos, mordiscou-os de leve, mas chupou-os com força, deixando uma marca em cada um de seus seios.
Eles rolaram pelo chão, riram e ela rancou as meias que ele usava com os dedos de seus pés. Paulo puxou uma de suas pernas, até que essa perna estivesse ao lado do rosto dele, e ele colocou os dedos dos pés dela em sua boca e lambeu-os. Ela ria e sorria. Ele piscava pra ela, e abriu suas pernas com um sentimento quase terno. Paulo a fez deitar em cima dele, e ela começou a esfregar seu corpo no dele. O lambeu inteiro, beijou seu pescoço e deixou marcas na sua barriga. Marcas fortes, roxas, que doíam e demoravam pra sair. Ele segurou sua cintura e a posicionou sobre seu colo para que a penetrasse, ela sorriu maliciosamente e soltou seu primeiro gemido da noite. Ele a penetrava lentamente, mas era total. Ela ria enquanto ele a penetrava, como se fossem cócegas o que ele fazia. Ele ria também, e apertava sua barriga e suas mãos. Eles dois se olhavam e gemiam juntos, no ritmo que os dois sabiam que tinham que seguir. E dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou.
Ele rolou-a e deitou-se em cima dela, fazendo os últimos movimentos antes de gozar sobre o corpo daquela que era sua. Ela o beijou a testa, pediu uma toalha para que se secasse, colocou suas roupas e voltou para casa.

Meu Primeiro Homem

Foi numa quarta-feira ensolarada, de manhã. Acho que Davi chegou em torno das dez. Nos beijamos e nos abraçamos rudemente, no meio daquela rodoviária suja. Eu estava com muita saudade para tentar ser fofa com ele. Nunca consigo ser mais do que eu mesma com Davi, ainda mais porque estavamos namorando à distância: ele tinha se mudado para fazer a maldita faculdade, e eu continuava naquele meu mesmo estado de merda, na minha vidinha de merda. A gente ia ficar separados assim só por mais seis meses, quando ele enfim terminaria seu curso e voltasse a morar aqui em São Paulo.
Da rodoviária, fomos direto pra casa, deitar naquele meu sofá marrom e velho, que trazia uma manta azul no inverno e nos beijamos o máximo de tempo que conseguimos; depois fomos para o meu quarto, pequenino. Só cabíamos nós lá, na minha cama de solteira, que já tinha virado nossa tinha um tempo. Aquela caminha bagunçada e quente, que esperava nossos corpos juntos de novo. Eu ainda era virgem e achava que seria melhor esperá-lo por esses seis meses. Mas lá estávamos  nós, deitados na cama. Ele estava em cima de mim, e nós começamos a nos tocar. Ele tirou suas roupas e as as minhas. Ele, quando nu, parecia mais jovem pois parecia magrelo e frágil; e eu não sei se parecia mais velha, mas ele me olhava com muita atenção antes de chupar meus seios, que ele dizia "de morango". Ele também chupava meu pescoço e fazia o mesmo que Ricardito fazia na chinelita em "Travessuras da Menina Má". E fazia muito bem, tudo isso. Ele olhava pra mim, sereno e malicioso, enquanto eu sorria pra ele. Como ele estava em cima de mim, começou a mexer nos meus seios e pediu uma espanhola, que lhe cedi com prazer. Era ótima a sensação de poder que aquilo me dava e, pra mim, fazer um homem gozar era um grande feito. Ele gozou na minha barriga, espalhando seu fluído por mim. Depois disso, fomos no banheiro, tomar banho juntos, o que ele adorava. Davi adorava ver como meus cabelos molhavam e eu adorava a cara que ele fazia quando estava excitado.
Tomamos um banho maravilhoso, ele me masturbou enquanto a água corria, e me masturbou com força e sem dó - exatamente como deveria ser feito. Colocou dois dedos de uma vez, "estou molhada?" e ele afirmou movimentando sua cabeça e mordendo os lábios. E ele me enchia de prazer, sempre. Saimos do banho, e ele me secou com toda a suavidade que eu sempre via que ele tinha nos olhos. Voltamos pra cama.
- Sabe que quando você quiser, eu tenho proteção.
Eu só olhei pra ele. Eu queria muito, eu queria demais.
- Sério, é só eu pegar na bolsa.
Devo ter parado por quase um minuto, até que concordei. "Ok", simplesmente. O rosto dele se transformou e ele praticamente saiu correndo pra pegar a camisinha preferida dele. Eu sentia um embaralho no estômago, estava nervosa, excitada e ansiosa. Queria que ele tivesse demorado mais para chegar, não sei ao certo. Ele cobriu seu sexo com o látex e sorria como se a melhor coisa do mundo fosse acontecer: dava pra ver que ele me apreciava muito e me desejava demais. Começamos então.
Eu abracei o corpo dele com as pernas, que estavam geladas de nervosismo. Ele, devagar, esfregou seu pênis no meu clítoris, me excitando mais e me relaxando um pouco. Me beijava com toda a calma do mundo na minha testa e bochechas. Chegou na minha orelha e disse para que, se doesse, era pra que eu avisasse-o. Então ele começou a me penetrar, com muito cuidado. Me beijava o pescoço e ia com calma, acariciando minha cintura. Cada vez ele aumentava o ritmo e eu me sentia cada vez mais mulher. Ele, então, me penetrou inteira. Não posso mentir, doeu muito. Mas ele foi carinhoso e movimentou-se em cima de mim, fazendo minha cama ranger e bater na parede em intervalos de mais ou menos dois segundos. Doia, mas logo ia transformar-se em prazer. Ele começou a fazer com mais intensidade e não aguentei: pedi pra que ele parasse, ou fosse mais devagar. Ele me deu um tempo, nos beijamos e continuamos, bem devagar, mais devagar que no começo. Aos poucos, fui sentindo algo vindo de dentro da minha barriga - e era uma sensação maravilhosa. A minha respiração ficou mais ofegante e agora eu sentia a necessidade de um movimento mais intenso. Pareceu que ele leu minha mente, fez do jeito que deveria ser feito. Consegui e tive meu primeiro orgasmo. Logo depois, Davi jogou seu líquido de baunilha em cima de mim, de novo. E tomamos outro banho. Agora tínhamos mais coisas para fazermos quando ele viesse me visitar.

O Armário Do Zelador

Tínhamos acabado de sair da nossa aula de Biologia e fomos pra fora, era intervalo. Eu e minhas amigas comemos um pedaço de bolo cada uma e estávamos fofocando sobre qualquer coisa. Resolvemos passar no banheiro para nos olharmos no espelho e, quando estávamos a caminho, vi Paulo. Em um ato não pensado, o puxei para dentro do primeiro armário que vi: o do zelador.
Eu mal o conhecia. Só o desejava. A sua imagem era a minha diversão junto com o vibrador que ganhei da minha amiga nas minhas noites sozinha em casa. Mas agora eu estava com ele no armário do zelador. Logo abaixei suas calças e tirei sua blusa. Ele olhava pra mim, ainda espantado por ter aquela menina magérrima e tão queridinha dos professores aos seus pés, lambendo sua virilha e começando devagar a bater uma pra ele. Ele, desesperado, trancou a porta - coisa que esqueci de fazer - e então relaxou. Enfiei todo aquele caralho na minha boca e fiz o que, provavelmente, foi o melhor boquete da vida dele (e da minha). Enquanto ele puxava meus cabelos, eu lambia-o e chupava-o com toda a força que eu tinha, até que uma hora ele pediu pra que eu parasse.
Foi o que eu fiz. Ele abaixou as minhas calças e me virou pra parede puxando ainda puxando meu cabelo. Dessa vez com muito mais força. Ele me deu um tapa e começou a me penetrar, de começo suave. Passou a mão pelo meu corpo de um jeito firme, apertando meus seios e me fazendo respirar forte e gemer alto. Ele começava a fazer movimentos cada vez mais fortes e mais violentos, levou a mão até meu clitóris e me masturbou, além de todos os puxões de cabelo e mordidas pelas minhas costas e pescoço. Ele começou a gemer, logo antes do sinal tocar. Todo aquele barulho abafou os nossos gemidos.
As crianças entraram na sala e ele gozou na minha boca. Cuspi. Passei a língua pelo corpo dele e o fiz deitar naquele chão gelado. Deitei meu corpo de lado oposto, para eu começar outro boquete. Ele gozava doce, diziam que era porque não comia carne vermelha. Paulo era enorme, mas eu conseguia sem problemas engolir todo aquele cacete. Ele começou a me chupar, não que eu tivesse pedido, ele fez porque quis. E enquanto eu sentia a pulsação dele e o calor do sangue dele, ele sentia o mesmo em mim. Nossos corações batiam mais rápido, mas não era porque estávamos na escola: era porque nós dois tínhamos as mesmas vontades. Ele me batia e me apertava e eu o lambia e o chupava, e essas eram as coisa que mais gostavamos.
Nem nos demos conta que estávamos ali fazia tanto tempo. Tivemos um orgasmo juntos e estávamos já exaustos. Nos vestimos, nos beijamos e fomos pras nossas respectivas aulas. Sentia o gosto dele.