Skype

Eles se falavam por webcam pois os pais dela estavam por lá de visita. Ele morava sozinho, em um prédio na mesma rua que ela. As vezes ela o olhava com o telescópio que havia ganhado, dava pra ver perfeitamente sua janela do quarto onde ela dormia. Eles se falavam por webcam, baixinho, agora que os pais dela tinham ido dormir. Então ela pegou um casaco (eram daquelas noites de inverno que ventavam tanto que chegava a trincar os ossos) e saiu, silenciosamente do seu apartamento. Chegou no prédio dele quase correndo, enquanto ele ainda a chamava no skype, vendo que a imagem dela sumira.
O porteiro já a conhecia e deixou-a subir. Subiu três lances de escada, o que a esquentou. Tocou no apartamento 302, onde ele atendeu com falta de paciência. "Quem é?" disse ele, que nem abriu os olhos direito para vê-la. Mas quando abriu, e viu que era aquela que era sua, a puxou-a logo pra dentro e, sabendo o que ela  fazia ali na sua porta, jogou-a no chão, naquele carpete bege, sujo de vinho em algumas partes. Ele posicionou seu corpo em cima do dela, sentindo os batimentos rápidos que faziam a respiração dela tão mais forte. "Subiu as escadas correndo, meu amor?", disse quando a blusa dela foi jogada ao lado deles. Ele se ajoelhou, olhando-a de longe enquanto ela continuava deitada; e ela levantou-se também, desabotoou calça dele, abriu seu zíper e beijou suas pernas e chupou sua pele, até chegar no seu sexo, fazendo-o jogar a cabeça para trás. Segurou-o firme, chupou-o com força e com prazer, até Paulo ameaçar gritar. Então ela tirou a saia que usava e sua meia-calça, jogou-as para trás e puxou aquele homem para si. Estavam deitados de novo, os dois agora nus, naquele carpete bege, que tinha algumas manchas de vinho. Ele deitou sua cabeça entre seus seios e passou a língua por seus mamilos, mordiscou-os de leve, mas chupou-os com força, deixando uma marca em cada um de seus seios.
Eles rolaram pelo chão, riram e ela rancou as meias que ele usava com os dedos de seus pés. Paulo puxou uma de suas pernas, até que essa perna estivesse ao lado do rosto dele, e ele colocou os dedos dos pés dela em sua boca e lambeu-os. Ela ria e sorria. Ele piscava pra ela, e abriu suas pernas com um sentimento quase terno. Paulo a fez deitar em cima dele, e ela começou a esfregar seu corpo no dele. O lambeu inteiro, beijou seu pescoço e deixou marcas na sua barriga. Marcas fortes, roxas, que doíam e demoravam pra sair. Ele segurou sua cintura e a posicionou sobre seu colo para que a penetrasse, ela sorriu maliciosamente e soltou seu primeiro gemido da noite. Ele a penetrava lentamente, mas era total. Ela ria enquanto ele a penetrava, como se fossem cócegas o que ele fazia. Ele ria também, e apertava sua barriga e suas mãos. Eles dois se olhavam e gemiam juntos, no ritmo que os dois sabiam que tinham que seguir. E dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou.
Ele rolou-a e deitou-se em cima dela, fazendo os últimos movimentos antes de gozar sobre o corpo daquela que era sua. Ela o beijou a testa, pediu uma toalha para que se secasse, colocou suas roupas e voltou para casa.

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